Coronavírus

Presidente da Fecomércio revela dificuldade na liberação de crédito para pequenos comerciantes durante a pandemia 

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Setor já sofreu o fechamento com duas ondas pandemia da Covid-19   |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Youtube

Publicado em 17/05/2021, às 10h54   Aline Reis


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O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-BA), Carlos Andrade, revelou uma grande dificuldade dos pequenos comerciantes e microempreendedores em conseguir crédito com grandes bancos para se estabelecer após o baque de dois fechamentos do comércio durante as ondas da pandemia da Covid-19 nesse último ano. 

“O dinheiro tem chegado muito pouco e com os grandes bancos está difícil. Estamos tentando articular com o Sebrae para fazer essa intermediação e ajudar os trabalhadores, já que o capital é liberado em Brasília mas até que chegue ao profissional é muita burocracia e dificuldade. A gente apela até para que os governos estadual e municipal reduzam essas questões para ajudar o empreendedor”, explicou Andrade durante entrevista ao apresentador José Eduardo, na rádio Metrópole, nesta segunda-feira (17). 

O gestor informou também que a categoria está contente com as ações da Prefeitura de Salvador como a flexibilização nos horários de funcionamento e pontua que pode melhorar o quesito mobilidade urbana. “Quanto mais o comércio é aberto, mais se dilui a quantidade de gente nas ruas e shoppings e também reflete nos passageiros em horário de pico”, disse Andrade. 

Até o momento, a Fecomércio avalia que os setores de mercado, farmácia e lojas de material de construção como os ramos mais beneficiados mesmo durante a crise sanitária. Por outro lado, bares e restaurantes seguem em queda e o turismo caminha em “passos lentos”. 

Questionado se o comércio aguenta mais um ano com as restrições impostas pela pandemia, Andrade afirma que o estado tem feito o dever de casa para manter o ritmo de vacinação contra a doença. “Não quero ser pessimista, se continuar nessa velocidade de imunização, acho que conseguimos acabar com isso antes. Na Bahia, até ontem, havia quase 20% de pessoas vacinadas”, disse. 

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