Coronavírus

Vacina Sputnik V deve chegar em julho ao Brasil

Divulgação/União Química
Anvisa autorizou, na sexta (4), a importação da vacina russa contra a Covid-19 no Brasil  |   Bnews - Divulgação Divulgação/União Química

Publicado em 05/06/2021, às 13h57   Redação BNews


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O governador do Maranhão, Flávio Dino, afirmou que as primeiras doses da vacina Sputnik V contra a Covid-19, autorizadas para importação na sexta (4), estão previstas para chegar ao Brasil em julho. A confirmação foi feita após uma renegociação do contrato assinado entre os estados do Nordeste e o Fundo Russo de Investimento Direto, que desenvolve o imunizante.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, na última sexta-feira (4), a importação da vacina Sputnik V contra a covid-19 no Brasil. Serão importadas 928 mil doses do imunizante e, apesar de considerarem uma quantidade pequena, os governadores descartam ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar aumentar esse número. Segundo Dino, a decisão foi tomada neste sábado (5), durante reunião dos governadores das regiões Nordeste e Norte.

"O primeiro passo é sentar para uma reunião com os russos para fazer uma revisão do contrato. A Anvisa colocou condições que não estavam previstas no acordo, então precisamos adequar", afirmou à CNN o governador do Maranhão, Flávio Dino.

Em março, o Consórcio de Estados do Nordeste assinou um contrato para importar 37 milhões de doses da Sputnik V. "O contrato precisa ser readequado ao quantitativo que a Anvisa estabeleceu. E neste momento, não iremos ao STF para aumentar o número de doses autorizado", disse o governador. 

Ainda em março, o governador da Bahia, Rui Costa, e o Fundo Soberano Russo fecharam contrato para a compra de 9,7 milhões de doses da vacina Sputnik V. O governo baiano esperava o aval da Anvisa para dar continuidade à compra. 

Além da Sputnik, a diretoria colegiada da Anvisa autorizou a importação das vacina Covaxin, da Índia. A agência estabeleceu grupos de pessoas que não podem receber o imunizante,  determinou que as doses que chegarem ao país passem por análise do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS) e demandou que estados e Ministério da Saúde esclareçam a eficácia e segurança.

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