Coronavírus

Onyx sai em defesa de Bolsonaro no caso da Covaxin: "Denunciação caluniosa"

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"Não houve favorecimento a ninguém", diz ministro sobre denúncias de Luis Miranda  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV

Publicado em 23/06/2021, às 18h40   Henrique Brinco


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O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, fez um pronunciamento no início da noite desta quarta-feira (23) para rebater as acusações do deputado federal Luis Miranda (DEM) a respeito de supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin. 

Ele diz que não houve favorecimento a ninguém na compra da Covaxin. "O deputado Luís Miranda cometeu, o crime de denunciação caluniosa e nós convocamos essa coletiva para provar a mentira contada pelo deputado. Não houve favorecimento a ninguém,  não houve preço e não houve compra alguma", declarou Onyx, no pronunciamento. O ministro também é do DEM, mesmo partido de Miranda. 

Lorenzoni também anunciou que o governo vai pedir para que a PF, a CGU e a PGR investiguem o deputado Luis Miranda e seu irmão. Ele alega que documentos foram adulterados. Mais cedo, Miranda afirmou à CNN Brasil que levou pessoalmente ao presidente Jair Bolsonaro "provas contundentes" de irregularidades nas negociações para a compra da vacina. Ele é irmão de um servidor do Ministério da Saúde que, segundo ele, teve conhecimento dos problemas.

"O presidente sabia que tinha crime naquilo", disse o deputado.  "Entreguei a Bolsonaro. O caso não é só de pressão. É gravíssimo: tem desvio de conduta, invoice [nota fiscal] irregular, pedido de pagamento antecipado que o contrato não previa, quantidades diferentes", completou.

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