Coronavírus

Intercept: Governo Bolsonaro paga mais caro por vacina de laboratório ligado a Ricardo Barros

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Contrato foi assinado por Roberto Dias, preso na CPI da Covid  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 08/07/2021, às 19h12   Redação BNews



O site The Intercept Brasil publicou mais uma denúncia que pode incendiar a CPI da Covid. Agora, chega a informação de que o Governo Bolsonaro vai pagar dois dólares mais caro que governos estaduais pela vacina Sputnik V por ter escolhido fazer o negócio usando a União Química como intermediária. Cada uma das 10 milhões de doses contratadas pelo Ministério da Saúde custará o equivalente a 11,95 dólares. Já os governos estaduais, incluindo o da Bahia, irão pagar 9,95 dólares a dose. 

A página afirma que "a farmacêutica com sede no Distrito Federal pertence a um empresário que já doou dinheiro a um partido do Centrão, o PSD; tem um ex-deputado do Centrão como diretor; e conta com o lobby do líder de Bolsonaro na Câmara e ex-ministro da saúde, o deputado federal do Centrão Ricardo Barros, do PP do Paraná". Barros também está no epicentro das investigações da compra da vacina Covaxin.

A reportagem também apurou que o contrato para a compra de 10 milhões de doses da Sputnik V por R$ 693,6 milhões foi assinado entre o então diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, e a União Química em 12 de março. Dias teve a prisão determinada pelo presidente da CPI, Omar Aziz, após ser acusado de mentir no depoimento desta quarta-feira (8).

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