Coronavírus
Publicado em 07/10/2021, às 10h20 Nilson Marinho e Marcos Maia
O secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, reiterou na manhã desta quinta-feira (7) suas críticas ao decreto editado pelo Governo Federal que responsabiliza os municípios brasileiros pelo controle sanitário de cruzeiros marítimos.
Prates participou nesta manhã da inauguração do Complexo de Saúde da Apae Salvador, localizado no bairro da Pituba.
"A barreira sanitária no nosso entender está sendo feita da forma errada, e no local errado", opinou. Em entrevista ao BNews, o titular da pasta argumentou que o procedimento deveria ser realizado nos locais de saída das embarcações.
Além disso, ele salienta também que esta verificação, tanto em portos quanto em aeroportos, é uma atribuição federal, de responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - e não algo que seja para os municípios realizarem.
Na última quarta (6), Prates sinalizou que está disposto a recorrer à Justiça para contestar o decreto. "Estamos à disposição para apoiar no que puder, mas o Governo Federal não pode transferir sua responsabilidade", defendeu.
Prates exemplificou que se um cruzeiro marítimo hipotéticamente sai do Rio de Janeiro em direção a Salvador, ou vice-versa, o controle sanitário tem de ser feito no porto de saída - evitando, dessa forma, que pessoas contaminadas se desloquem.
Os cruzeiros voltarão a operar pelo Brasil entre novembro de 2021 e abril de 2022. Estima-se que a retomada das viagens gere aproximadamente 35 mil empregos e injete R$ 2,5 bilhões na economia nacional.
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