Justiça

TJ-BA não pode ser etiquetado como vinha sendo, diz Eserval Rocha

Publicado em 28/08/2015, às 14h46   Rodrigo Daniel Silva (@rodansilva)


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Em um discurso cifrado, o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha, falou, na manhã desta sexta-feira (28), sobre os avanços do Judiciário baiano nos últimos anos.
O presidente disse que o tribunal baiano vem “evoluindo” e “não pode de forma nenhuma ser etiquetado como tem sido, e vinha sendo etiquetado”. O TJ-BA chegou a ser classificado pelo então corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Francisco Falcão, de o “pior do Brasil”.
Eserval Rocha citou, em seu discurso, projetos do TJ-BA criados nos últimos anos para melhorar o atendimento a população baiana, como o “Balcão de Justiça e Cidadania”, que trata de conciliações processuais. Lembrou também que o TJ-BA foi, recentemente, o vencedor do Prêmio Conciliar é Legal, do CNJ, pela maior quantidade de acordos efetuados na Semana da Conciliação.“Por não ter uma agência de publicidade para noticiar as suas ações todos esses anos, temos pagado caro por isso”, afirmou.
Ainda no discurso, o presidente afirmou que o país tem enfrentado uma “grave, talvez gravíssima” crise que é “mais política do que econômica”. “Isso, evidentemente, traz consequência para estados e municípios, e o Judiciário é um dos poderes do estado. Daí porque causa perplexidade determinada situação que percebemos. Haja vista que a notícia que temos no dia a dia é de que pessoas lutam com toda força para manter posto de trabalho, enquanto na Bahia nós temos o que temos”, disse o presidente, provavelmente se referindo a greve dos servidores do Judiciário baiano.

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