Justiça

Cartel atuava há 20 anos fraudando licitações, diz MP

Publicado em 28/11/2016, às 12h30   Aparecido Silva


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O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público (Gaeco), responsável pela operação Quali, deflagrada nesta segunda-feira (28) na Bahia, aponta que não é possível estimar ainda quanto o grupo de empresas investigadas desviou em aproximadamente 20 anos de fraudes em licitações no estado.

Para Luciano Taques, coordenador do Gaeco, é provável que os valores desviados passem dos milhões de reais. O chefe do grupo também explicou que não é possível divulgar nomes de e empresas e empresários investigados na ação.

"As investigações tramitam em segredo de Justiça e nós precisamos aguardar o levantamento desse sigilo para passar os informes sobre envolvidos", disse Taques, durante coletiva de imprensa na sede do MP, no bairro de Nazaré, em Salvador.

O responsável pelo grupo investigativo apontou ainda que mais de 15 empresas formavam o cartel e o modo de atuação delas levantaram suspeitas. "Existia um certo padrão de empresas vencendo e as vitórias rodiziavam entre estas mesmas empresas.

Investigações mais apuradas apontaram que algumas empresas sequer existiam e várias delas funcionavam no mesmo endereço. O real proprietário escolhia com qual empresa iria participar de determinada licitação", afirmou Luciano Taques.

Classificação Indicativa: Livre

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