Justiça

Após cobrança do MPT, granja diz que nunca praticou trabalho escravo

Publicado em 27/01/2017, às 16h21   Redação Bocão News



Após ter sido flagrada duas vezes mantendo seus empregados em condições semelhantes à de escravos e do Ministério Público do Trabalho (MPT) cobrar o pagamento de indenização no valor de R$ 3 milhões, a Capebi Agroindustrial - de propriedade do empresário Otávio Oliveira de Carvalho - afirmou, em nota, que "jamais submeteu seus trabalhadora a condições análogas à de escravos".
“Todas as exigências solicitadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) no primeiro Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), ocorrido em 2011, foram acatadas até o ano de 2015. Entre as melhorias implantadas estão a reforma e construção de mais quatro novos banheiros, reforma do refeitório e dos pontos de apoio, além de contratação de consultoria mensal na área de saúde e segurança do trabalhador. Atualmente a Granja Sucesso, localizada na cidade de Entre Rios, a 140 km de Salvador, emprega diretamente 250 profissionais, todos com carteira assinada e os benefícios garantidos por lei. A empresa não possui nenhum débito trabalhista e fomenta toda uma cadeia produtiva na região, gerando também centenas de empregos indiretos”, diz a empresa.
Segundo a Granja, os trabalhadores encontrados retirando esterco não eram funcionários da empresa. “O produto era vendido para outros empresários que ficavam responsáveis pela retirada do material com a sua própria equipe. Atualmente, a Granja Sossego contratou uma equipe própria, composta por oito empregados devidamente registrados e com todos os EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual para desenvolvimento do trabalho de forma segura. A Capebi Agroindustrial e a Granja Sossego esclarecem, ainda, que os autos de infração ainda não foram julgados e até o momento não receberam nenhuma nova intimação do judiciário sobre esta ação”.
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