Justiça

Julgamento de Kátia Vargas é adiado para 5 de dezembro

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Juíza acatou ao pedido do advogado de defesa, que participa de um julgamento em Nova York  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 03/10/2017, às 17h37   Redação BNews


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A sessão de julgamento de Kátia Vargas Leal Pereira, inicialmente marcada para 7 de novembro, foi adiado para 5 de dezembro de 2017, às 8 horas, no Fórum Rui Barbosa. A decisão foi da juíza Gelzi Maria Almeida Souza, titular do 1º Juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que acatou o pedido do advogado de defesa.


O advogado da médica informou, no pedido, que vai participar de um julgamento a ser realizado pela Corte Federal de Justiça Americana, em Nova Iorque, no dia 6 de novembro, e considerou que sua presença é necessária nos dois julgamentos para garantir a ampla defesa.

O caso

Dia 11 de outubro de 2013, os irmãos Emanuel e Emanuelle estavam em uma moto quando sofreram uma batida pelo carro dirigido por Kátia Vargas, em frente ao Ondina Apart Hotel. Segundo a conclusão do inquérito policial e acusação do Ministério Público (MP), a colisão foi provocada de maneira intencional pela médica. Ela havia discutido com Emanuel perto de um sinal pouco antes.

Em dezembro do ano passado foi realizada a constituição do crime, feita pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). Testemunhas, que não foram nomeadas no despacho da Justiça, participaram da reconstituição. No mesmo ano do acidente, a família conseguiu com o que caso fosse a júri popular. O Supremo Tribunal Federal (STF) negou um pedido da defesa da médica para que isso não ocorresse. A defesa da oftalmologista já havia recorrido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também negou.

De acordo com o inquérito policial da 7ª Delegacia (DT/Rio Vermelho), a oftalmologista arremessou o veículo que dirigia contra uma moto pilotada por Emanuel Gomes Dias que trazia na garupa sua irmã Emanuele Gomes Dias, projetando-os contra um poste, em frente ao Ondina Apart Hotel, resultando na morte instantânea dos irmãos. Imagens gravadas do local mostram o carro da médica seguindo atrás da moto antes da batida. A médica ficou presa por quase 2 meses no Conjunto Penal Feminino, no Complexo da Mata Escura, em Salvador. 

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