Publicado em 29/08/2011, às 09h10 Redação Bocão News
A Transalvador enviou à Justiça documento para contestar ação movida pelo procurador Luís Claudio Guimarães (lotado na Procuradoria Fiscal do Estado) contra multas de transito que o mesmo recebeu. Mas ao invés de uma carta formal, o que se viu foi um relato sobre adultério, entremeado de termos chulos, que de acordo com o jornal A Tarde, seria mais adequado em sessão de contos eróticos de alguma publicação. Por cota do problema, o procurador resolveu entrar com outra ação pedindo anulação de todas as multas, já que não foram apresentadas, segundo ele, provas que a junta administrativa de Recursos e Infração (Jari) teria feito um julgamento legal do seu recurso.
Como não teve acesso aos autos e demais argumentos em oposição ao recurso, Guimarães decidiu depositar o valor das multas (1,5 mil) em juízo e mover uma ação cautelar na 5ª vara da Fazenda Pública do Estado requerendo a papelada do processo.
O órgão da prefeitura enviou material de mais de 300 páginas com informações sobre as multas, todas autenticadas no cartório da mesma vara. Os autos são formados essencialmente de extrato de multas de diversas pessoas e nomeio do pacote, (páginas 255 e 256) o relato extraído de uma tal “Da espionagem amorosa” onde uma mulher não identificada fala sobre a “pulada de cerca” do marido e um amiga que ela chama de M. Nas menções no texto constavam termos como rapariga, vagabunda e canalha, referindo aos personagens do conto erótico. Para Cláudio Guimarães, “isso é uma perversão processual, uma degeneração administrativa”
A assessoria de imprensa da Transalvador informou não saber como o conto foi parar no meio dos autos e garante que o material não saiu de lá.
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