Chefe do MP-BA e presidentes da OAB-BA e Amab comentam eleição de mesa diretora do TJ-BA

Com 31 votos, o desembargador Gesivaldo Britto foi eleito presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para o biênio 2018-2020. Britto disputou com José Olegário (3 votos) , Rosita Falcão (13), Cícero Landin (7) e Lourival Almeida (5). Durante o discurso de agradecimento, o magistrado fez questão de agradecer à atual presidente Maria do Socorro. 

O desembargador Salomão Resedá foi eleito Corregedor das Comarcas do Interior. Foram eleitos também nesta manhã Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos (Corregedora-Geral da Justiça), Maria da Graça Osório Pimentel Leal (2ª Vice-Presidência), Augusto de Lima (1ª vice-presidente) e Gesivaldo Nascimento (presidente).

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Presidente da OAB-BA, o advogado Luiz Viana Queiroz desejou sucesso à nova mesa diretora e disse esperar que “se paute pelos princípios e valores constitucionais, entre os quais, os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, bem assim que respeite as prerrogativas da advocacia”.

Ao BNews, Viana aproveitou para cobrar da nova mesa diretora do TJ-BA providências para pleitos antigos: “que elabore um Plano de Reestruturação Sustentável do Judiciário baiano para debelar a crise onde se encontra e para melhorar a gestão de pessoal, inclusive com contratação de juízes e serventuários, e reabertura das Comarcas desinstaladas”.

Já Ediene Lousado, procuradora-geral de Justiça, afirmou à reportagem que “a eleição da Presidência do TJ em primeiro turno demonstra o carisma e credibilidade do eleito, Desembargador Gesivaldo Brito, perante seus pares e liderança da atual Presidente, Desembargadora Maria do Socorro Santiago, que se saiu vitoriosa na escolha dos demais nomes que conduzirão o TJBA no próximo biênio”.

Juiz Freddy Pitta Lima, presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), desejou sucesso à nova mesa diretora do TJ-BA. Segundo ele, a Amab continuará trabalhando em parceria com a nova gestão pelas melhorias necessárias para o Judiciário baiano, que possam responder às demandas da sociedade.

“É muito importante dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado pela gestão atual, com a promoção de soluções alternativas para conflitos e o incentivo à conciliação. No entanto, torna-se necessário, cada vez mais, dar uma atenção ao primeiro grau, melhorando a estrutura de trabalho, nos seus vários aspectos, para que possamos elevar a produtividade e minimizar a sobrecarga de trabalho”, citou.

Freddy Pitta Lima lembrou das limitações orçamentárias do Tribunal, mas disse esperar que a nova mesa diretora possa realizar uma gestão eficiente, atuante, moderna e que obtenha os resultados esperados.