Justiça
Publicado em 20/09/2019, às 14h53 Redação BNews
A procuradora Thaméa Danelon não deve mais ser nomeada para chefiar a força-tarefa da Lava Jato que atuna na Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília. As informações são da coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, desta sexta-feira (20).
A movimentação acontece após divulgação de mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil que mostraram Thaméa atuando pelo impeachment do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a coluna, ela já tinha conversado sobre a possibilidade de assumir a chefia com o baiano Augusto Aras, indicado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), para comandar a PGR.
Magistrados da Corte avaliam, agora, a eventual nomeação dela como um desrespeito —Thaméa não assumiu a autoria da peça, mas, sim, redigiu o texto a pedido de um advogado, Modesto Carvalhosa.
Dallagnol
Segundo a coluna, o procurador Deltan Dallagnol também estaria com os dias contados na coordenação da Lava Jato em Curitiba, porém, a queda dele ainda não é tida como certeza.
Aras estaria dando sinais trocados sobre a retirada de Deltan do cargo. O procurador goza de prestígio entre os colegas e retirá-lo da Lava Jato geraria desgaste.
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