Justiça

Promotor diz que declaração de Janot sobre matar Gilmar prejudicou muito o MPF

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Ele acredita que o ex-procurador-geral da República, naquele momento, estava perturbado emocionalmente  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Youtube

Publicado em 01/10/2019, às 19h54   Márcia Guimarães


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O caso do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, que contou ter entrado armado no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de matar o ministro Gilmar Mendes quando ainda estava no cargo, foi classificado pelo promotor do Ministério Público da Bahia, Edmundo Reis como um desatino. Reis foi o convidado do apresentador José Eduardo, na noite desta terça-feira (1), na Rádio Metrópole.

O promotor acredita que Janot, naquele momento, estava perturbado emocionalmente, talvez com depressão, crise de ansiedade ou de stress. “Foi demasiadamente prejudicial para a instituição [MPF] e para o Brasil ele fazer, dois anos depois, uma declaração dessa natureza em um contexto em que nós estamos”, analisou Reis.

A Corregedoria Nacional do Ministério Público analisará o caso. O grupo recebeu, nesta terça-feira (1), pedidos para que Janot seja punido. 

O subprocurador-geral Moacir Guimarães Filho solicitou, em dois ofícios encaminhados ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que Janot perca a aposentadoria e seu livro seja censurado.

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