Justiça

Procurador afirma que atos criminosos ocorridos após suposta greve da PM podem ser enquadrados na Lei de Segurança Nacional

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Geder Gomes explicou que, por representarem risco da ordem política e social, a pena pode chegar a 30 anos  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 11/10/2019, às 15h26   Pedro Vilas Boas


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O procurador do Ministério Público Estadual Geder Gomes afirmou, nesta sexta-feira (11), que os atos criminosos ocorridos após a polêmica sobre a suposta greve da Polícia Militar podem ser enquadrados na Lei de Segurança Nacional. 

Durante a coletiva de imprensa realizada na sede do MPE, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), ele explicou que, por representarem risco da ordem política e social, dependendo das consequências de alguns desses atos, a pena pode chegar a 30 anos.

"Não se trata de personalizar a questão.  A ação do MP é para conter qualquer pessoa, indivíduo que pratique essas condutas", afirmou Geder, em resposta a um questionamento sobre o papel do deputado estadual Soldado Prisco (PSC) nos atos.

O parlamentar é presidente da Associação dos Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), que organiza o movimento grevista. 

O procurador citou como exemplo do que se enquadraria na Lei de Segurança Nacional a posse de veículo de transporte público para causar o caos.

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