Justiça

Cui Bono: Lúcio Funaro e outros três doleiros são chamados para depor na Justiça Federal

Agência Brasil
Testemunhas acusam políticos de fraudes na Caixa Econômica Federal  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 28/10/2019, às 20h05   Yasmin Garrido


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O juiz Vallisney de Souza, da 10ª Seção Judiciária de Brasília, chamou quatro doleiros para depor em audiência marcada para 27 de novembro, no âmbito das quatro ações penais decorrentes da Operação Cui Bono.

São investigados por fraude na Caixa Econômica Federal o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o ex-deputado federal Henrique Alves, o ex-vice-presidente da CEF Fábio Cleto, o ex-deputado federal Eduardo Cunha, o lobista Altair Alves Pinto e o empresário Marcos Molina, que teve a ação desmembrada no último dia 14 de outubro.

Foram arrolados como testemunhas os doleiros Lúcio Funaro, Alexandre Margotto, Cláudio Fernando (Tony ou Peter) e Vinicius Claret Barreto (Juca), todos colaboradores do Ministério Público Federal (MPF) no âmbito das operações Cui Bono e Sépsis, ambas decorrentes da Lava Jato.

No início do mês, o juiz Vallisney de Souza negou à defesa de Geddel o pedido de vício da denúncia. Os advogados do ex-ministro, que foi condenado no dia 22 de outubro, no Supremo Tribunal Federal (STF) no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador, afirmam que o MPF fez confusão com os verbos “recebeu” e “solicitou”.

O juiz, no entanto, escreveu que todo o processo se baseia em documentos e provas materiais e que as delações de Fábio Ferreira Cleto, Lúcio Bolonha Funaro e Marcos Molina”não estão isoladas ou fora de contexto”.

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