Justiça

Aras quer investigar suposta "denunciação caluniosa" contra Bolsonaro

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PGR disse que a sua assessoria ouviu todos os áudios e que não há nenhuma participação do presidente na morte de Marielle  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Globo

Publicado em 30/10/2019, às 19h13   Redação BNews



O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, autorizou o início de uma investigação por possível denunciação caluniosa contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL). O caso, no âmbito da investigação da morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), foi remetido para o Minstério Público Federal do Rio de Janeiro.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o baiano disse que a sua assessoria ouviu todos os áudios (relativos aos contatos da portaria do condomínio de Bolsonaro no Rio) e que não há nenhuma participação do presidente na morte da edil.

Na noite desta terça-feira (29), o Jornal Nacional, da TV Globo, divulgou o suposto conteúdo do depoimento de um porteiro do condomínio de Bolsonaro no Rio. Um dos suspeitos da morte de Marielle esteve horas antes no Vivendas da Barra e teria dito que iria à casa do então deputado federal, que estava em Brasília, em sessão na Câmara.

“Nos elementos informativos que o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro encaminhou ao Supremo (Tribunal Federal), que, por sua vez, encaminhou à Procuradoria Geral da República, não há nada que vincule o presidente da República a qualquer evento. Não há nada. A minha assessoria ouviu todos os áudios e não há nenhuma participação do presidente ou de indício da voz do presidente”, declarou Aras ao jornal.

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