Justiça

STJ suspende ação penal que investiga filha de Paulo Preto por formação de quadrilha

Agência Brasil
Decisão se baseia em entendimento do STF sobre alegações finais  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 04/11/2019, às 09h54   Yasmin Garrido


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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu, nesta segunda-feira (4), a ação penal que investiga a psicanalista Tatiana de Souza Cremonini, filha do ex-diretor da estatal paulista Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), Paulo Preto, pelos crimes de formação de quadrilha e peculato, que teriam relação com o programa de reassentamento dos empreendimentos Rodoanel Sul, Jacu Pêssego e Nova Marginal Tietê, em São Paulo.

De acordo com o ministro Reynaldo Soares da Fonseca, a suspensão da ação, que vale até o julgamento do recurso em habeas corpus interposto na Corte, acontece com base no recente fundamento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o réu delatado deve apresentar as alegações finais após o prazo disponibilizado para eventuais corréus colaboradores, em respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa.

O caso
Em denúncia, o Ministério Público Federal (MPF), Paulo Preto e a filha, além de outros réus, desviaram mais de R$ 7 milhões em recursos públicos federais e estaduais entre os anos de 2009 e 2012. Ainda segundo o órgão federal, os desvios teriam acontecido por meio de pagamentos indevidos a supostos moradores afetados pelo traçado das obras viárias.

O MPF ainda alegou que Tatiana Cremonini teria atuado ativamente na estrutura criminosa, incluído empregadas domésticas e até uma funcionária da empresa do marido como beneficiárias das indenizações, embora essas pessoas não morassem na região das obras.

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