Justiça
ReproduçãoPublicado em 18/11/2019, às 09h20 Aline Reis
Após quase um ano foragido, Robson Xavier de Oliveira, conhecido como Robinho, foi preso no último sábado (16), por volta de 16h30, no bairro de Itapuã em Salvador. O contador é o último investigado da ‘Operação Pityocampa’ deflagrada pelo Ministério Público de Feira de Santana, que desarticulou um esquema de fraude a licitações e superfaturamento em serviços de saúde na cidade.
O mandado, expedido em dezembro do ano passado (Leia aqui), em desfavor de Robson foi cumprido por policiais da Rondesp Atlântico que se deslocaram até o bairro onde ele foi localizado com base em informações fornecidas pela 67ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM). A informação é do portal Acorda Cidade.
O contador teria orientado a lavagem de dinheiro de um esquema fraudulento de licitações e superfaturamento de contratos celebrados pela Coofsaúde Cooperativa de Trabalho com a prefeitura de Feira de Santana. Ele vai responder por crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Ao todo, dez pessoas já foram presas: Salomao Abud do Valle, Helton Marzo Dourado Casaes (Rotary Clube de Feira de Santana), Robson Xavier de Oliveira, Rogério Luciano Dantas Pina, Diego Januário Figueiredo da Silva, Aberaldo Rodrigues Figueiredo, Januário do Amor Divino (Zeca), Cleber De Oliveira Reis e Antonio Rosa de Assis.
Alguns deles receberam o benefício da prisão domiciliar com o cumprimento de medidas cautelares.
O mandado contra Robson, que estava pendente de cumprimento, conforme certidão do Banco Nacional de Monitoramento de Prisão (CNJ), foi emitido pela Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa.
As investigações são coordenadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) em Salvador, em conjunto com o promotor de Feira de Santana, Tiago Quadros.
Entenda o caso
De acordo com os promotores da justiça envolvidos no processo, foi constatado que a Coofsaúde, cooperativa que fornecia mão de obra na área da saúde, recebeu, entre 2007 e 2018, quase um R$ 1 bilhão proveniente de contratos celebrados com diversos municípios baianos e com o governo estadual.
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