Justiça
Publicado em 04/12/2019, às 15h34 Marcos Maia
O desembargador Osvaldo de Almeida Bomfim foi eleito Corregedor das Comarcas do Interior do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) na manhã desta quarta-feira (4). Com 26 votos, ele venceu seus concorrentes Jefferson Alves de Assis (21 votos), Moacyr Montenegro Souto (três votos), Maria de Lourdes Pinho Medauar (dois votos) e Pilar Celia Tobio (um voto).
Desta maneira, além do novo responsável pelas comarcas do interior, a nova mesa diretora para o biênio 2020/2022 será formada pelo presidente Lourival Almeida Trindade; pelo 1ª vice-presidente, Carlos Roberto Santos Araújo; pelo 2º vice, Augusto de Lima Bispo; pelo corregedor geral de justiça, José Alfredo Cerqueira.
Ao termino da sessão, de improviso, Trindade elogiou seus concorrentes e parabenizou o presidente interino em discurso breve. "É sabido que um processo eleitoral pode desencadear paixões desenfreadas, e o senhor conduziu o processo com maestria", elogiou.
O presidente eleito avaliou o processo de escolha da mesa diretora como "democrático", e afirmou que o debate de ideias foi marcante em sua plenitude. Ele também agradeceu aos colegas e, sem citar nominalmente a operação Faroeste, comentou o atual momento do TJ.
"É verdade que agora estamos vivemos 'tempos sombrios', digamos assim. Mas gostaria de dizer que é importante que nós nos irmanássemos pelo bem do nosso tribunal. Ele está acima de nós, independente de qualquer projeto pessoal político", conclamou.
Lima Bispo, por sua vez, desejou sorte a Trindade e aos novos membros da mesa diretora, que tomará posse em 4 de fevereiro de 2022. O certame desta manhã foi influenciado pela operação Faroeste, que apura um suposto esquema de venda de sentenças operado por juízes e desembargadores.
A operação provocou o afastamento do presidente da corte Gesivaldo Britto e de sua antecessora Maria do Socorro Barreto Santiago – presa na última sexta-feira (29). Além disso, as investigações acabaram tirando os desembargadores Maria da Graça Osório Pimentel e José Olegário Monção Caldas da disputa pelo cargo mais importante do Judiciário baiano.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) chegou a ser consultado pelo presidente interino Augusto de Lima Bispo a respeito da viabilidade de ambas candidaturas. Porém, a instância decidiu na tarde da última terça-feira (3) que tanto Maria da Graça quanto José Olegário não estavam apitos a disputar a eleição desta manhã.
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