Justiça
Publicado em 23/05/2020, às 09h50 Yasmin Garrido
Os órgãos responsáveis pela fiscalização da Barragem Rio dos Macacos se reuniram, por meio de videoconferência, nesta sexta-feira (22), com membros do Ministério Público Federal (MPF) e afirmaram que não há risco de rompimento da estrutura nem a necessidade de retirada imediata da população que vive no entorno, nos territórios que pertencem aos municípios baianos de Simões Filho e Salvador.
Na última segunda-feira (18), o MPF havia dado cinco dias para que as famílias que vivem na região ameaçada pela barragem fossem retiradas do local. De acordo com a Defesa Civil (Sudec), foi realizada inspeção no local e não existe risco iminente de rompimento da estrutura, mesma coisa dita pelo Instituto Do Meio Ambiente E Recursos Hídricos (Inema) e pela Marinha.
Entre as medidas em andamento para o cuidado com a Barragem Rio dos Macacos, segundo os órgãos de fiscalização, estão a instalação dos instrumentos indicados para monitoramento da situação da barragem e a contratação de especialistas para realizar o estudo aprofundado da estrutura. A Marinha indicou que também irá elaborar o Plano de Ação Emergencial, conforme determina a Política Nacional de Segurança de Barragens.
A Defesa Civil, que havia indicado ao MPF, em ofício de 11 de maio, a situação de risco, afirmou que, diante dos laudos apresentados pelos demais órgãos e, considerando a devida instalação dos instrumentos recomendados, bem como de mecanismos de alerta em caso de iminência de risco de rompimento da barragem, a retirada das comunidades próximas deixa de ser uma providência de necessidade imediata.
Na reunião, os órgãos assumiram com o MPF os seguintes compromissos:
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