Justiça

Associações da área da Saúde defendem subsecretário preso e exigem transparência na operação Falso Negativo II

Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Hage é um dos investigados por uma suposta fraude na compra de kits diagnósticos para testagem da Covid-19.  |   Bnews - Divulgação Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Publicado em 25/08/2020, às 22h12   Redação BNews


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A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) divulgou, nesta terça-feira (25), uma nota de apoio ao subsecretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Eduardo Hage, que foi preso preventivamente durante desdobramentos da operação Falso Negativo II, do Ministério Público. 

O documento, assinado por mais cinco entidades da área da Saúde, destaca a trajetória de Hage e exige esclarecimento sobre “as razões dessa medida extrema”. O subsecretário é um dos investigados por uma suposta fraude na compra de kits diagnósticos para testagem da Covid-19.

“Manifestamos aqui nossa total solidariedade ao colega e amigo Eduardo Hage, médico epidemiologista com larga experiência no controle de doenças transmissíveis, profissional de saúde de reconhecida competência nacional e internacional, seja na atuação nos serviços de saúde, seja no meio acadêmico, e que sempre pautou sua vida profissional pela ética e compromisso com o SUS”, diz parte da nota.

As entidades lembram que Hage tem mais de 30 anos no serviço público, atuando em funções técnicas e de gestão e teve um papel importante na implantação da vigilância em saúde no Brasil.

“Exigimos transparência e imediato esclarecimento sobre as razões dessa medida extrema, bem como ressaltamos a importância da presunção de inocência. Numa nova demonstração de interesses na propagação de acusações e conclusões precipitadas, não podemos permitir que essas ações atinjam a honra de pessoas comprometidas com o país”, reforçam as instituições.

Manifestaram apoio ao subsecretário a Associação Rede Unida, o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), a Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, a Sociedade Brasileira de Bioética (SBB), a Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democracia e a Abrasco.

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