Justiça
Publicado em 26/08/2020, às 16h09 Redação BNews
Dados coletados pelo Instituto de Geografia e Estatísticas (IBGE) revelam que, em 2019, somente 11,2% dos trabalhadores brasileiros eram associados a sindicato - um montante de 10,6 milhões de pessoas.
A taxa verificada na PNAD Contínua anual é inferior à de 2018, quando 12,5% dos profissionais eram sindicalizados. A queda acontece mesmo com o aumento de 2,5% na população ocupada, estimada em 94,6 milhões de pessoas em 2019 - ante 92,3 milhões, em 2018.
A última vez em que a taxa de sindicalização cresceu foi em 2013.Também segundo o IBGE, as regiões Nordeste (12,8%) e Sul (12,3%) registraram as taxas mais altas, enquanto Norte (8,9%) e Centro-Oeste (8,6%), as menores.
De 2012 a 2019, o contingente de sindicalizados no país caiu em 3,8 milhões de pessoas, sendo 1,3 milhão a menos no Sudeste. A taxa de sindicalização dos homens no período analisado era maior que a das mulheres - 11,4% e 10,9%, respectivamente.
A atividade de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que abrange 9,1% do pessoal ocupado, alcançou a maior taxa de sindicalização (19,4%). Os empregados com carteira assinada no setor privado e os empregados no setor público (inclusive servidor estatutário) tinham as taxas de sindicalização mais elevadas, (respectivamente, 14% e 22,5%).
Já o empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada (4,5%) e o trabalhador doméstico (2,8%) tinham os menores percentuais. Segundo o nível de instrução, a menor taxa de sindicalização era a dos ocupados com Ensino fundamental completo e médio incompleto (7,1%), e a maior era dos ocupados com Ensino superior completo (17,3%).
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