Justiça

MPF reitera necessidade de manutenção das prisões preventivas de réus da Operação Faroeste

José Cruz/Agência Brasil
A manutenção da prisão preventiva de seis réus foi requerida em manifestação enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ)  |   Bnews - Divulgação José Cruz/Agência Brasil

Publicado em 08/10/2020, às 19h07   Redação BNews


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A Procuradoria-Geral da República (PGR) requereu a manutenção da prisão preventiva de seis réus da Operação Faroeste em manifestação enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última quarta-feira (7). A medida cumpre exigência do Pacote Anticrime, que prevê a revisão de prisões de caráter provisório a cada três meses. 

De acordo com a petição, Adaílton Maturino dos Santos, Antônio Roque do Nascimento Neves, Geciane Souza Maturino dos Santos, Márcio Duarte Miranda, Maria do Socorro Barreto Santiago e Sérgio Humberto de Quadros Sampaio devem continuar presos.

Presos em novembro de 2019, os réus respondem a duas ações penais nas quais foi apontada a prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo rebateu argumentos apresentados pelas defesas dos acusados - que têm constantemente pleiteado na Justiça a liberdade dos réus. Em um dos trechos, Araújo afirma que os denunciados se colocaram “acima da lei” e que, mesmo depois da deflagração da Operação Faroeste, agricultores da região Oeste da Bahia relataram ter sido ameaçados pelo grupo criminoso.

No documento, o MPF também destaca a existência de evidências de que o grupo atuou  para alterar a verdade e falsificar documentos, o que ocorreu “com absoluta complacência e contaminação do Poder Público estadual”. Para Lindôra Araújo, não houve alteração no quadro fático jurídico desde a determinação das prisões de caráter preventivo que pudesse justificar a alteração da medida.

Classificação Indicativa: Livre

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