Justiça

Operação Alcateia: MP-BA cumpre mandados de prisão contra policiais militares

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Seis policiais militares foram presos na primeira fase e um tenente-coronel foi afastado  |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 27/11/2020, às 10h57   Redação BNews


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A segunda etapa da “Operação Alcateia”, na manhã desta sexta-feira (27), cumpre 11 mandados de prisão preventiva contra policiais militares, além de cinco mandados de busca e apreensão, em Paulo Afonso, Lauro de Freitas, Camaçari e Salvador, inclusive com nova coleta de provas nos endereços de oficial de alta patente, que já se encontra afastado das funções públicas por força de medida cautelar anteriormente deferida. 

A ação envolve o Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Grupo Especial para o Controle Externo da Atividade Policial (Gacep), além de promotores criminais de Paulo Afonso e da Auditoria Militar, deflagrou, em conjunto com a força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Combate a Grupos de Extermínio e Extorsões.

O trabalho conjunto é para desarticular organização criminosa que vinha praticando diversos crimes de homicídio, tráfico de drogas, além de outros delitos típicos de atividade de milícia, como tortura e extorsão.

No dia 29 de outubro, seis policiais militares foram presos suspeitos de integrar uma milícia envolvida com crimes de homicídio, tráfico de drogas, organização criminosa, tortura e extorsão na primeira fase da operação. Um tenente-coronel teve seu afastamento determinado.

De acordo com o MP-BA, a Operação é fruto de Procedimento Investigatório Criminal que investiga graves delitos praticados por uma organização criminosa composta, principalmente, por policiais militares lotados no 20º Batalhão de Polícia Militar, sob o comando de um oficial de alta patente da corporação.

O trabalho conjunto é para desarticular organização criminosa que vinha praticando diversos crimes de homicídio, tráfico de drogas, além de outros delitos típicos de atividade de milícia, como tortura e extorsão. Neste momento, o MP não irá conceder entrevista em respeito à Lei de Abuso de Autoridade. 

Classificação Indicativa: Livre

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