Justiça

Citada em investigação, Amanda Santiago diz que vai provar sua inocência e da mãe desembargadora

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Cantora baiana ex-Timbalada foi um dos 35 alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (14)  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 15/12/2020, às 14h12   Léo Sousa


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Alvo de busca e apreensão na nova etapa da Operação Faroeste deflagrada nesta segunda-feira (14), a cantora baiana Amanda Santiago, ex-vocalista da Timbalada, se pronunciou sobre o caso nesta terça (15).

A artista nega as suspeitas de envolvimento no suposto esquema criminoso de venda de decisões judiciais e diz que apresentará provas da sua inocência e da mãe, a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), presa desde novembro do ano passado.

Amanda foi citada na delação premiada de um dos advogados acusados de negociar compras de sentenças. Segundo as investigações, a filha da desembargadora movimentou mais de R$ 8 milhões no período analisado pelas autoridades, enquanto declarava R$ 1 mil em renda.

"Ontem eu me deparei com uma situação onde falavam que eu tinha 8 milhões de rendimentos, e eu tenho como provar que isso não é verdade, assim como falaram que minha mãe tinha 17 milhões e isso não foi verdade", disse a cantora em vídeo gravado para a Record TV Itapoan.

"A minha família é inocente. Eu sou inocente. A minha mãe é inocente. Eu digo isso porque minha mãe já está em uma [prisão] preventiva há mais de um ano, e já apresentamos provas, já apresentamos perícias, tudo, tudo pra provar a inocência dela, e a impressão que eu tenho é que a gente não tá sendo ouvido", continuou.

Segundo Amanda, a família "já imaginava que isso ia acontecer com uma das filhas". Além da ex-Timbalada, outras 34 pessoas foram alvos de mandados de busca e apreensão nas sexta e sétima fases da operação, ontem, nas cidades de Salvador, Barreiras, Catu e Uibaí, na Bahia, e em Brasília (DF).

A Polícia Federal (PF) também cumpriu mandados de prisão temporária contra as desembargadoras Lígia Maria Ramos Cunha Lima e Ilona Márcia Reis, do TJ-BA.

Veja vídeo:

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