Justiça
Publicado em 02/07/2021, às 14h38 Léo Sousa
A Justiça negou pedido de prisão domiciliar para José Geraldo Lucas Júnior, advogado acusado de assassinar o barbeiro Lucas Souza Araújo, de 29 anos, em um bar no bairro do Imbuí, em Salvador.
O requerimento foi feito pela seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil, sob o argumento de ausência de sala de Estado Maior - prerrogativa que advogados e outros profissionais do Direito têm.
Em entrevista à Record TV Itapoan nesta sexta-feira (2), o advogado da família da vítima, Otto Vinícius Oliveira, avaliou que a OAB-BA fez o "seu papel" mas a decisão da Justiça foi acertada.
"A OAB fez o papel dela de requerer a prisão domiciliar [...] Mas existe o entendimento no ordenamento de que só a ausência de [sala de] Estado Maior não justifica prisão domiciliar", argumentou.
"Tem que ter outros motivos, como estado de saúde agravado, comprovar insalubridade do local onde ele está custodiado [...] Entendo a decisão do juiz correta e plausível", acrescentou.
O crime
O assassinato aconteceu no dia 24 de janeiro deste ano. Imagens de câmera de segurança do bar registraram o momento em que José Geraldo Lucas Júnior efetuou os disparos contra a vítima.
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