Justiça

Caso Sattia: “Rodolfo é vítima de uma grande injustiça, como tantos outros cidadãos” diz advogado de defesa

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Advogado conversou com José Eduardo durante entrevista ao Balanço Geral   |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 05/08/2021, às 13h52   Brenda Viana


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O advogado Gamil Föppel, que defende o médico Rodolfo Cordeiro, acredita que o suspeito é vítima no caso e ainda ressalta que não havia a necessidade do Ministério Público da Bahia (MP-BA) realizar uma coletiva de imprensa para falar sobre o pedido de prisão preventiva.

“Qualquer pessoa que leia o procedimento verá que não existe uma prova para arquivar o procedimento, existem diversas provas. Rodolfo é vítima de uma grande injustiça, como tantos outros cidadãos que são injustiçados. Eu nunca vi o Ministério Público se dar ao trabalho de convocar uma entrevista coletiva para falar do arquivamento”, disse durante entrevista ao Balanço Geral, com José Eduardo, da Record TV Itapoan nesta quinta-feira (05).

Ainda no programa, Föppel salienta que Sattia Loureno teria, na verdade, tentato se matar com entopercentes antes de se jogar da sacada do 5º andar do prédio onde morava com o companheiro no bairro de Armação, em Salvador.

“O que é defesa diz é a partir de um laudo do feito da perícia médica da Polícia Civil, que contesta que esta senhora tinha ingerido quatro ou cinco entorpecentes diferentes antes de se arremessar do prédio. Aos médicos que eu mostrei os laudos toxicológicos, todos eles foram unânimes em dizer que ela queria se matar, não era pulando da sacada do prédio, era de se matar com as substâncias que estão nos autos. Então, seria bom o Ministério Público rebater esse esse laudo”, disse. 

Rebatendo o promotor de Justiça do MP-BA, Davi Gallo, o advogado de defesa reforça que Sattia teria assinado uma receita médica para comprar remédios de circunstâncias duvidosas. 

“Existe uma mensagem da Sattia para o Rodolfo agradecendo a ele o fato dele ter buscado o seu equilíbrio e evitado que ela tivesse praticado suicídio antes. Por que isso não é divulgado? Ao que interessa não divulgar isso, também, nos autos, uma receita médica feita pela própria Sattia para comprar as substâncias que causam dependência. Por que ninguém diz isso?”, questiona Föppel.

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