Justiça

"Novos elementos que me inocentam", diz Jimi Medeiros, presidente afastado do Coren-BA

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"Novos depoimentos das testemunhas de acusação negam que houve qualquer tipo de crime", diz gestor  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 29/09/2021, às 17h06   Redação BNews


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O presidente afastado do Conselho de Enfermagem da Bahia (Coren-BA), Jimi Medeiros, declarou em nota que o parecer do Ministério Público Federal de rejeitar uma ação de sua defesa foi apenas um dos mandados de segurança que entrou para retornar ao posto, e que “há novos elementos que me inocentam”.

“Entramos inicialmente com dois mandados de segurança. Um sobre a acusação de ‘rachadinha’ e outro sobre o rito processual do Processo Administrativo que culminou no meu afastamento. Foi este que o MPF decidiu. Sobre a acusação de ‘rachadinha’, os novos depoimentos das testemunhas de acusação negam que houve qualquer tipo de crime, o que vai ser apreciado no pedido de reconsideração feito por minha defesa. Ou seja, o MPF ainda não analisou este caso” explicou.

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Ainda segundo a nota, "no curso de instrução do processo administrativo, realizado em agosto, a conselheira da Coren-BA, identificada como Giszele Paixão, disse que 'jamais foi ameaçada, coagida ou sofreu qualquer tipo de pressão por Jimi Medeiros', e que "as contribuições eventualmente feitas foram em favor do grupo ao qual pertencia, e pelo qual foi eleita Conselheira do Coren-BA – consignando entender injusto que uma só pessoa (no caso, Jimi Medeiros), custeasse integralmente a campanha de uma chapa". Ela disse, ainda segundo o comunicado, "que desconhece a prática de rachadinha no âmbito do Coren-BA, e que Jimi nunca a exigiu qualquer valor".

"O depoimento do ex-servidor Vanderson Matos teve grande importância na decisão de afastamento do presidente da entidade. Em seu novo depoimento, ele negou 'a existência de qualquer combinado prévio para a sua contratação, ou qualquer condicionante para a sua manutenção no cargo', e disse 'desconhecer a existência de prática de 'rachadinha' no âmbito do Coren-BA, bem com desconhece ter o sr. Jimi Medeiros se beneficiado desta prática na autarquia regional".

No final de julho deste ano, Medeiros e a  primeira-tesoureira, Rosane Santiago Alves da Silva, foram afastados de seus cargos por 90 dias por indícios de prática de “rachadinha”. A defesa de Jimi pediu reconsideração no Mandado de Segurança, que pedia seu retorno à presidência do Coren-BA, após duas testemunhas mudaram seus depoimentos no curso de instrução do processo administrativo.

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