A Bahia obteve a posição em um ranking de onze tribunais eleitorais do País classificados como de médio porte. O resultado consta no relatório anual de metas do Judiciário, publicado pelo CNJ nesta quarta-feira (11)
A Justiça Eleitoral na Bahia alcançou o primeiro lugar, entre onze TREs do País classificados como de médio porte, no cumprimento da “Meta 3” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A meta é a principal fixada para o Judiciário brasileiro e estipulou para 2011 o julgamento, pelos tribunais do País, de quantidade de processos idêntica ao de distribuídos no ano, além de parte do estoque daqueles já em trâmite.
Além da “Meta 3”, foram cumpridas pelo Tribunal baiano todos as outras quatro metas fixadas para os TREs. O desempenho foi trazido em relatório anual, baseado no acompanhamento de janeiro a dezembro de 2011, publicado pelo CNJ nesta quarta-feira (11).
Em números, significa dizer que a Justiça Eleitoral baiana – que compreende o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e os juízes eleitorais da Primeira Instância – conseguiu julgar no ano passado 143,40% dos processos sob sua competência, ou seja, 43,40% a mais do quantitativo de autuados no período.
Para cumprir a meta, os juízes baianos tiveram que manter um ritmo de julgamento acima da média. Ao passo que ingressaram 5.963 processos cíveis, 8.547 foram julgados. Quanto aos criminais, foram 265 autuados e 385 julgados.
Ranking nacional
Incluído no ranking de onze TREs considerados de médio porte, o Tribunal baiano ficou à frente dos regionais de Mato Grosso, Goiás, Ceará, Maranhão, Pará, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Pernambuco e Distrito Federal.
A Bahia superou ainda dois dos quatro maiores estados do País – Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo – enquadrados como de grande porte. Ficaram atrás do TRE baiano, em números relativos, o Regional do RS e de SP.
