5 anos da tragédia da TAM: acusados nem foram ouvidos
Publicado em 17/07/2012, às 06h53 Redação Bocão News
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Cinco anos após o acidente que deixou 199 mortos, os três réus denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) tentam a absolvição sumária no processo, parado desde a entrega das defesas prévias da então diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, e dos ex-diretores da companhia Alberto Fajerman e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro. Os responsáveis pela maior tragédia da aviação brasileira, a explosão do Airbus 320 da TAM, nunca foram ouvidos na Justiça.
Os três são acusados de negligência e imprudência na operação dos voos da empresa e do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, que não apresentava boas condições naquela noite chuvosa de 17 de julho de 2007. O avião que fazia a rota Porto Alegre-São Paulo não conseguiu frear na pista principal que estava molhada e saiu da pista e explodiu ao colidir com o prédio da TAM.
Nesta terça-feira (17), às 18h45, será inaugurado o Memorial 17 de Julho, em homenagem às vítimas.
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