Minutos antes de proferir uma palestra ‘O constitucionalismo democrático no Brasil: crônica de um sucesso imprevisto’ que trata da história do Direito no Brasil e como tem sido o tratamento jurídico no país ao logo do tempo, o advogado carioca Luiz Alberto Barroso, indicado na última quinta-feira (23) para a vaga de Carlos Ayres Britto, aposentado, no Supremo Tribunal Federal (STF) se esquivou, diplomaticamente, das perguntas dos jornalistas.
Em Salvador, o jurista, em vias de ser efetivado ministro da suprema corte brasileira, preferiu não se posicionar a respeito dos principais assuntos do tribunal. O futuro magistrado justificou o silêncio por não ter sido ainda sabatinado no Congresso Nacional. Este é o segundo passo para se tornar ministro do STF. O primeiro é a indicação da presidente Dilma Rousseff.
Barroso revela que está vivendo uma “crise de opinião”. Em breve pronunciamento, o advogado garantiu que terá prazer em falar com a imprensa tão logo o protocolo, que não tem data para acontecer, seja realizado. Durante a palestra demonstrou ser bem humorado arrancando risos dos presentes em diversos momentos. E a tratativa com os jornalistas, embora sem aprofundamento nas informações, foi cordial.
Coincidentemente, Barroso já havia agendado a participação no 13º Congresso Brasileiro de Direito do Estado. O encontro acontece em Salvador, no Bahia Othon Palace Hotel nesta sexta-feira (24).
* Com informações do repórter Lucas Esteves