Justiça

Justiça decreta prisão preventiva de acusados da morte de cinegrafista

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Denúncia do MP foi aceita pelo Tribunal de Justiça do Rio  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 21/02/2014, às 11h08   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A Justiça do Rio de Janeiro aceitou nesta quinta-feira (20) a denúncia do Ministério Público contra os dois acusados de acender o rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade. Fábio Raposo e Caio Silva de Souza também tiveram a prisão temporária convertida em preventiva, e ficarão detidos no Complexo Penitenciário de Bangu até o julgamento.

A decisão foi tomada pelo juiz Murilo Kieling. Os dois vão responder no 3º Tribunal do Júri da Capital por homicídio doloso triplamente qualificado – motivo torpe, sem dar chance de defesa à vítima e com emprego de explosivo –, além do crime de explosão e podem receber pena de até 30 anos de prisão cada um.

O advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende os dois réus, disse que só vai se pronunciar quando tiver acesso à decisão da justiça. A promotora Vera Regina de Almeida, titular da 8ª Promotoria de Investigação Penal, responsável por avaliar o inquérito de 175 páginas, assinou a denúncia aceita pelo TJ. No texto, a promotora afirma que Caio e Fábio atuaram em conjunto, com "divisão de tarefas".
"Na execução do crime, os denunciados agiram detendo o domínio funcional do fato, mantendo entre eles uma divisão de tarefas, com Fábio entregando para Caio o rojão com a finalidade, previamente por ambos acordada, de direcioná-lo ao local onde estava a multidão e os policiais militares e, assim, causar um grande tumulto no local, não se importando se, em decorrência dessa ação, pessoas pudessem vir a se ferir gravemente, ou mesmo morrer, como efetivamente ocorreu", diz o texto.

As informações são do G1. 

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