Acusado de assédio sexual, o secretário Almiro Sena, chefe da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia (SJCDH), deu sua versão em entrevista a uma emissora de TV aberta de Salvador. “Eu não fiz nada do que disseram, como eu saberia que havia sido elas?”, se defendeu.
A motivação para o suposto boato, segundo Almiro Sena, não foi pessoal. “Primeiro, eu quero dizer que essa questão é execrável, que foi armação, que terá um processo de investigação. Tem algumas pessoas que ocupam o cargo de a, b ou c que estariam fomentando. É armação política, política profissional, Mas nesse momento eu não quero dizer de quem”, justificou.
Almiro disse ainda que não tem que provar nada, mas se disse disposto a abrir investigação. “Primeiro que as que me acusam, são duas ou três, salvo engano três, trazem alegações absurdas sem nenhum fundamento. Eu não posso provar o que não existiu. Mas posso sim mostrar no processo judicial com várias pessoas, que inclusive têm me procurado, o absurdo dessas acusações. Mas na minha trajetória na secretaria, o boato de saída não é o primeiro”.
Perguntado sobre a continuidade na secretaria, Almiro disse estar disposto a continuar durante a entrevista. “Há uma acusação leviana, absurda, um linchamento moral, e cabe ao governador decidir. Mas estou pronto para ficar, porque não cometi crime, e segundo porque estou fazendo um trabalho bom”. Porém, Almiro comunicou minutos antes da gravação da entrevista que sairá da pasta.
