A Justiça Federal condenou dois ex-funcionários do Banco Econômico S/A por administração fradulenta. Ele teriam manipulado criminalmente demonstrativos contábeis e a distribuição de dividendos sobre lucros fictícios. José Roberto David de Azevedo é ex-vice-presidente Internacional e Financeiro do banco e Roberto Antônio Alves era diretor de Controladoria e foram condenados a pouco mais de quatro anos de prisão e poderão recorrer da decisão em liberdade.
A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA) em dezembro de 2000. Após a decisão, que ocorreu em primeira instância, o procurador da república André Batista recorreu, pedindo o aumento das penas.
De acordo com a denúncia do MPF, o objetivo dos dois era atrair novos clientes e ocultar a difícil situação econômico-financeira pela qual a instituição passava.
A denúncia também expôs que foram apuradas diversas operações financeiras ilícitas ou simuladas, realizadas com o intuito de elevar artificialmente os resultados contábeis do banco. Dessa forma, a inclusão das receitas simuladas nos resultados gerou lucros fictícios, sobre os quais foram distribuídos dividendos indevidos.