Justiça

Ação civil pública pede bloqueio de contas da empresa e sócios da Hurb; entenda

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Instituto Brasileiro de Cidadania levou em conta as falhas nas prestações dos serviços da Hurb a milhares de consumidores  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Luis Lima Jr/Agência O Globo

Publicado em 01/05/2023, às 11h25 - Atualizado às 11h59   Cadastrado por Lorena Abreu


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O Instituto Brasileiro de Cidadania (Ibraci) entrou com uma Ação Civil Pública junto à Justiça do Rio de Janeiro contra o Hurb (antigo Hotel Urbano) em que pede o bloqueio judicial das contas bancárias da empresa e de seus sócios e acionistas administradores. O valor a ser fixado pela 3ª Vara Empresarial carioca, tem como objetivo de garantir o pagamento das indenizações aos consumidores e futuras execuções a serem realizadas.

Na petição, o Ibraci requer também ressarcimento por danos morais individuais a consumidores lesados ​​pela plataforma de viagens, segundo informações de O Globo. Também pede que a empresa seja condenada a restituir aos consumidores o valor pago pelos serviços contratados e que não foram prestados como previstos, com a obrigação de juros e correção monetária.

Os consumidores poderão se habilitar na ação após a publicação em diário oficial de edital de chamamento dos interessados, conforme art. 94 do Código de Defesa do consumidor.

Ao entrar com a ação, o instituto levou em conta as falhas nas prestações dos serviços a milhares de consumidores, e, ainda, que a Hurb tem R$ 140 milhões de pagamentos vencidos nos últimos 45 dias e vencer pelos próximos 15 dias.

Ao entrar com a ação, o Ibraci levou em conta as falhas nas prestações dos serviços a milhares de consumidores, e, ainda, que a Hurb tem R$ 140 milhões de pagamentos vencidos nos últimos 45 dias e vencer pelos próximos 15 dias.

Nos últimos meses, a plataforma de serviços de viagens foi alvo de reclamações porque passou a atrasar pagamentos a fornecedores, além de ter deixado de honrar os contratos com os consumidores, que não conseguem mais viajar. A crise teve seu ápice com a renúncia do CEO da empresa, João Ricardo Mendes , depois de ele xingar usuários e tratá-los com deboche.

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