Justiça
Publicado em 18/02/2022, às 09h24 Redação
Na próxima terça-feira (22), o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) vai julgar um recurso indenizatório solicitado pelo advogado de Lula, Cristiano Zanin, no valor de R$ 100 mil por ter tido o seu principal ramal do escritório grampeado durante as investigações da Lava Jato.
“Moro não só fez uma interceptação ilegal, como recebia uma planilha com conversas transcritas em tempo real, inclusive de estratégias da defesa de Lula”, afirmou Zanin ao jornal O Globo.
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As conversas foram gravadas em 2016, durante 23 dias, com a autorização do então juiz Sergio Moro. Mas, em 2018, o TRF-4 determinou que os áudios fossem destruídos. A corte concluiu, no entanto, que não houve ilegalidade na conduta de Moro.
“Moro chegou a ser comunicado duas vezes pela empresa de telefonia que o ramal era da defesa de Lula, mas a interceptação seguiu. Sobre esse fato, o ex-juiz alegou que, devido ao grande volume de trabalho, não tinha visto os ofícios das companhias, conclui Zanin.
O pagamento de indenização por danos morais ao advogado foi negado pela primeira e segunda instâncias, mas Zanin afirma que novos elementos surgiram.
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