Justiça

Desembargadora critica andamento de processos contra alvos da Operação Faroeste: 'manda tudo ao CNJ'

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Operação Faroeste investiga venda de sentenças no oeste baiano sob responsabilidade do TJ-BA  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 13/07/2023, às 07h14   Redação


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A sessão do Plenodesta quarta-feira (12), no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), contou com um desabafo da desembargadora Sílvia Zarif. Durante a votação para abertura de PAD contra o juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, um dos alvos da Operação Faroeste, que investiga venda de sentenças no oeste baiano, ela criticou o andamento do caso.

Relatora de processos administrativos disciplinares (PADs), Sílvia sugeriu que os processos sejam encaminhados Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Se o Tribunal da Bahia não tem competência de julgar os colegas do 1º Grau, que se mande tudo para o CNJ. Se não temos condições de julgar processos contra juízes que envolvem o oeste da Bahia, vamos ter que mandar tudo para o CNJ. É só um desabafo que que eu gostaria de fazer”.

A desembargadora chegou a solicitar uma reunião com o presidente do TJ-BA e demais membros do tribunal para discutir a questão. “Essas suspeições têm gerado muitos problemas” [...] “Eu, infelizmente, estou sendo vítima dessa questão” [...] “Não se justifica que os colegas do oeste, no 1º e 2º Grau, declarem suspeições reiteradamente” [...] “Eu estou com inúmeros processos e não é possível que se continue dessa forma”.

O processo aponta suspeição de dez desembargadores investigados, entre eles, José Alfredo Cerqueira Silva, Aracy Lima Borges, Aliomar Silva Britto, Heloísa Pinto de Freitas Graddi, Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel, Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos, Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto, Maria do Socorro Habib e Maria Helena Regina e Silva.

Classificação Indicativa: Livre

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