Justiça

Goleiro Bruno se livra de prisão por causa de 'trapalhada' da Justiça; entenda

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'Trapalhada' da Justiça impediu que o pedido de prisão do jogador fosse cumprido  |   Bnews - Divulgação Reprodução / TV Globo

Publicado em 16/08/2022, às 08h34   Redação


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Na semana passada, o goleiro Bruno recebeu uma intimação para pagamento de R$ 90 mil de pensão alimentícia do filho com Eliza Samúdio, assassinada em 2010, tendo o atleta como condenado pelo crime. Por causa da intimação, a atual mulher de Bruno, a esteticista Ingrid Calheiros, lançou uma vaquinha virtual para tentar efetuar o pagamento e impedir a prisão do marido.

No entanto, o jogador, que entrou com um processo para receber indenização da Editora Record, acabou se livrando de ser preso por causa de uma trapalhada da Justiça do Rio de Janeiro. Segundo informações divulgadas pelo site Notícias da TV, que teve acesso aos autos do processo, a 1ª Vara da Família de Cabo Frio (RJ) enviou o mandado para um oficial que não tinha competência para cumpri-lo.

Isso porque prisão de atraso de pensão alimentícia, pela lei, só pode ter mandados cumpridos pela Polícia Civil, considerada a polícia judiciária. Sendo assim, um oficial de Justiça de plantão não poderia cumprir o pedido sem que a Polícia Civil estivesse ciente.

De acordo com a publicação, o pedido de prisão de Bruno, que voltou a jogar profissionalmente, foi enviado para a Central de Cumprimentos de Mandados de Cabo Frio, em caráter de urgência, mas não pode ser executado. O oficial orientou que um novo documento fosse elaborado para ser enviado a quem de fato era competente.

"Diante do equívoco no cumprimento do mandado, sob regime de plantão, tendo em vista não ter sido solicitado que fosse cumprido por OJA de plantão, até porque não tenho autoridade para isto, remeto os autos à digitação para expedir novo mandado, sem que seja assinalado urgência e sem erros", afirma no documento em que o problema foi apontado.

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