Justiça

Juiz da "Lava Jato" é investigado pelo Conselho Nacional de Justiça por "faltas disciplinares"

Fernando Frazão/Agência Brasil
CNJ instaurou a investigação por entender que o juiz cometeu “faltas disciplinares” em sua atuação como juiz da Lava-Jato no Rio de Janeiro  |   Bnews - Divulgação Fernando Frazão/Agência Brasil

Publicado em 20/12/2022, às 20h32 - Atualizado às 20h33   Cadastrado por Lorena Abreu


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O corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luis Felipe Salomão, determinou que o juiz Marcelo Bretas seja intimado a prestar depoimento até o fim deste ano.

A decisão teria sido tomada a partir de informações coletadas de uma delação premiada do advogado José Antônio Fichtner. O conteúdo dos depoimentos foi compartilhado com o CNJ pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. 

O ministro Luis Felipe Salomão, corregedor do CNJ, instaurou a investigação por entender que Bretas cometeu “faltas disciplinares” em sua atuação como juiz da Lava-Jato no Rio de Janeiro.

De acordo com o colunista Lauro Jardim em O GLOBO, o advogado que apresentou a delação narrou “indício de práticas de exploração de prestígio e/ou corrupção passiva” por parte de Marcelo Bretas.

Na delação ele relata casos em que Bretas possivelmente se relacionou com outro advogado, Nythalmar Filho. Nythalmar, segundo depoimento, usou de “tráfico de influência e acesso privilegiado” aos autos de vários processos sob responsabilidade do juiz Marcelo Bretas.

Nythalmar Dias Ferreira Filho é investigado pela justiça do Rio de Janeiro por prática dos crimes de tráfico de influência e exploração de prestígio pela suposta aproximação com o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Estado.

Ele também teria relacionamento próximo com procuradores da operação "Lava Jato", especificamente na subdivisão do Rio de Janeiro, em troca de benefícios a clientes. O caso ainda está em julgamento.

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