Justiça

Lembra dele? Gil Rugai começa a frequentar faculdade com tornozeleira eletrônica

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Gil Rugai foi condenado a mais de 30 anos de prisão pelos assassinatos do pai e da madrasta  |   Bnews - Divulgação Rauston Naves/g1

Publicado em 14/05/2023, às 08h36   Cadastrado por Lorena Abreu


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Após conseguir autorização da Justiça para cursar faculdade de arquitetura, o ex-seminarista Gil Grego Rugai, condenado a mais de 30 anos de prisão pelo assassinato do pai e da madrasta, começou a frequentar aulas nesta semana em uma universidade em Taubaté (SP). Rugai é monitorado por tornozeleira eletrônica.

A Polícia Civil e o MP acusaram o ex-seminarista de matar as duas vítimas a tiros depois que seu pai descobriu que o filho desviava dinheiro da empresa. Gil Rugai, que também trabalhava no local, sempre negou o crime.

Um júri de 2013 condenou Gil Rugai a 33 anos e nove meses de prisão pelos homicídios dos publicitários Luiz Carlos Rugai e Alessandra de Fátima Troitino, pai e madrasta de Gil.

O G1 apurou que Gil Rugai é visto pelos professores da Faculdade Anhanguera, onde frequenta as aulas, como uma pessoa tímida, focada e pontual. Na faculdade Rugai conseguiu fazer amizade com o colega de classe, Marcos Rocha da Silva, detento preso na P2 de Tremembé, que cumpre pena por homicídio.

De acordo com informações da faculdade, Gil e Marcos costumam ser pontuais, chegando sempre às 19h e ficando até o fim das aulas. 

Gil Rugai cumpre pena em regime semiaberto na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2 de Tremembé. Para frequentar as aulas, a Justiça determinou que ele use tornozeleira eletrônica e apresente mensalmente boletins que comprovem sua presença e desempenho no curso.

A liberação para deixar o presídio se limita apenas ao horário das aulas, que acontecem no período noturno na faculdade Anhanguera, que fica em cidade vizinha a Tremembé. 

Por meio de nota, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informou que houve uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinando à juíza que permitisse a saída de Gil Rugai para estudo e que não havia como negar o cumprimento da ordem superior.

Já a Faculdade Anhanguera informou que "a matrícula do estudante foi realizada e autorizada pela Justiça, sendo assim, a instituição segue conforme determina a legislação brasileira".

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