Justiça
Publicado em 29/11/2021, às 09h02 Victor Pinto
Sempre quando há período de realização do exame para habilitação ao registro na OAB aparecem autoridades, políticos e bacharéis do Direito que condenam a realização dessa prova. Questionada sobre essa polêmica, durante entrevista a rádio Metrópole nesta segunda-feira (29), a presidente eleita da OAB-BA, Daniela Borges, defendeu a prova.
Também está em tramitação no Congresso Nacional projetos que visam retirar a obrigatoriedade do teste e deixar automático a formação de bacharel em Direito para o pleno exercício advocatício ou que escolha atuar em uma só área.
A sucessora de Fabrício Castro, cuja posse acontece em janeiro do ano que vem, classificou como essencial a aplicação do exame, pois ajuda a sociedade a procurar um profissional que tem os conhecimentos essenciais do Direito.
“Eu sempre digo que o maior interessado na realização do exame é a sociedade. É a garantia ao cidadão que tem alguém com um mínimo de habilidade e competência para exercer a profissão”, disse.
“Um interesse, sobretudo, para que o cidadão tenha acesso a alguém da que tenha conhecimento. A advocacia lida com bens muito caro, não só em econômicos, mas honra, imagem, vida que são levados a juízo, liberdade, é importante que a sociedade tenha essa segurança”, completou.
ELEIÇÃO - Daniela Borges foi eleita presidente da OAB-BA após uma eleição acirrada na última quarta-feira (24). Conseguiu a maioria dos votos nas sessões da capital e também do interior do Estado.
Será a primeira vez na história da OAB da Bahia que duas mulheres vão ocupar o cargo de presidente e vice-presidente. A companheira de chapa de Daniela foi a professora Cristiane Gurgel.
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