Presos por causa de terrorismo em Brasília reclamam de falta de wi-fi, da comida e de limpeza em lentes de contato

Os presos após por praticar atos de terrorismo em Brasília, no último dia 8, têm se queixado da falta de conforto em suas celas junto aos juízes que têm realizado as audiências de custódia. De acordo com uma reprotagem da Folha de São Paulo, o grupo tem feito também pedidos inusitados.

Enre os pedidos está a de condições adequadas para limpar suas lentes de contato; neste caso o juíz autorizou que o advogado levasse o produto para a higienização. Outro se queixou de ter sido preso contra a sua vontade. "Não sei se o senhor sabe, mas é assim que a prisão funciona", respondeu o magistrado responsável pela audiência.

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O grupo ainda reclama da falta de água gelada para beber, de wi-fi e pela qualidade da comida. Teve um preso que se queixou de estar estar comendo apenas frutas, suco e Toddynho desde domingo passado.

Há os que desejam mais espaço em suas celas, chegando a reclamar que há dez pessoas em um espaço que comportaria oito. O juiz contou a ele que nas carceragens são comuns 32 presos onde cabem oito.

Segundo a reprotagem, até domingo (15), já tinham sido ouvidas 1.248 pessoas pelos juízes federais do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) e estaduais do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios). O trabalho é coordenado pela Corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e deve ser finalizado nesta segunda-feira (16).