Justiça

"Prisão" de Moraes: CNJ vai apurar se invasão cibernética teve participação de servidores

Carlos Moura / STF
Inquérito sigiloso será tocado pela Corregedoria Nacional de Justiça para investigar invasão cibernética  |   Bnews - Divulgação Carlos Moura / STF

Publicado em 05/01/2023, às 16h45 - Atualizado às 16h46   Cadastrado por Lorena Abreu


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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai apurar se a invasão aos seus sistemas contou com a participação de servidores do órgão. O inquérito sigiloso será tocado pela Corregedoria Nacional de Justiça, apurou a revista eletrônica Consultor Jurídico.

Na quarta-feira (4), um usuário cadastrado expediu um "mandado de prisão" contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O sistema do CNJ registrou que o pedido de prisão tinha sido assinado pelo próprio magistrado.

Por causa do episódio, o CNJ restringiu o acesso ao Banco Nacional de Monitoramento de Prisões. Além do Conselho, a Polícia Federal foi acionada para investigar o uso indevido de credencial.

"O Conselho Nacional de Justiça informa que a inconsistência encontrada na quarta-feira, no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, foi causada pelo uso indevido de credencial de acesso ao sistema, que já foi devidamente bloqueada", afirmou o CNJ em nota.

A credencial usada ilegalmente já foi bloqueada, segundo informou a instituição por meio de nota.

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