Justiça

Promotor chama advogada de “feia”, jurada se revolta e júri é anulado

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Caso ocorreu na sexta-feira (22) durante julgamento no Plenário do Tribunal do Júri, em Alto Paraíso de Goiás (GO)  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 23/03/2024, às 11h31 - Atualizado às 11h40


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Um promotor de Justiça do Ministério Público de Goiás (MP-GO) Douglas Roberto Ribeiro de Magalhães Chegury, se envolveu em uma situação delicada. Em um julgamento realizado na última sexta-feira (22), no Plenário do Tribunal do Júri, em Alto Paraíso de Goiás (GO), ele chamou uma advogada criminalista Marília Gabriela Gil Brambilla de “feia”.

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“Não quero beijo da senhora. Se eu quisesse beijar alguém aqui, eu gostaria de beijar essas moças bonitas, e não a senhora, que é feia”, disse o promotor na oportunidade.

A declaração gerou protesto dos que acompanhava a sessão. Em seguida, o promotor fez nova investida contra a advogada. “Mas é óbvio. Só porque eu reconheci aqui que esteticamente… Eu menti? Tecnicamente ela não é uma mulher bonita.”, disparou o promotor.

Após as falas, a advogada pediu pela prisão do promotor. Em seguida, uma das juradas se retirar do plenário, o que fez o presidente do júri, Felipe Junqueira d’Ávila Ribeiro, anular a sessão.

“Conforme acima relatado, durante a presente sessão plenária, após discussão entre membro do Ministério Público e uma das advogadas de defesa ao longo dos debates, uma jurada se levantou e se retirou do plenário, afirmando que não queria mais participar”, diz trecho da ata de julgamento do júri.

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