Justiça

Simplesmente Mulher: desembargadora do TJ-BA fala sobre casos de violência e importância da paridade nos tribunais

Vagnzer Souza // BNews
Nágila Brito é desembargadora do TJ-BA e participou do projeto Simplesmente Mulher  |   Bnews - Divulgação Vagnzer Souza // BNews

Publicado em 02/03/2023, às 18h00   Cadastrada por Rafael Albuquerque


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A desembargadora Nágila Brito concedeu entrevista ao projeto Simplesmente Mulher, do BNews, e comentou sobre o papel da mulher no judiciário. Também alertou para a importância da paridade entre homens e mulheres em todas as esferas.

"Temos sempre essa preocupação de tentar o equilíbrio e queremos chegar à paridaqde, com certeza. Já houve período que tínhamos a diferença de apenas um desembargador, mas agora começou a acender o farol. Temos 38 desembargadores e 31 desembargadoras, e esse número de 7 desembargadores a mais já está me preocupando. Se permitirmos que vá aumentando, com certeza daqui a pouco não teremos mais essa condição de paridade. É interessante notar que essa preocupação não é so nossa, é do STF, do CNJ. Tanto que em 2018 houve uma pesquisa muito grande e se observou que as mulheres têm acesso ao Judiciário quando realiza concurso, porque estuda tanto quantos os homens e são aprovadas. Mas quando chega na cúpula dos tribunais, seja federal, estadual, do trabalho, militas, eleitoral, a gente vê que o número de mulheres é diminuto", destacou.

Nágila, que é ouvidora da Mulher, presidente da Coordenadoria da Mulher e presidente da Comissão de Incentivo à Participação Institucional Feminina do Tribunal de Justiça da Bahia, também falou sobre os casos de violência doméstica e sobre como o Judiciário está preparado para atender a essas demandas.

Confira a entrevista na íntegra abaixo:

Classificação Indicativa: Livre

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