Cultura

Última sexta de 2012 na Sagrada Colina

Imagem    Última sexta de 2012 na Sagrada Colina
Fiéis lotam a Igreja do Senhor do Bonfim   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 28/12/2012, às 12h14   Redação Bocão News (@bocaonews)




Milhares de fiéis lotam a igreja do Bonfim nesta sexta-feira (28), última do ano de 2012, para agradecer ao santo da Colina Sagrada. Abaixo, segue a programação das missas para hoje:



Haverá missa e bênção com água benta durante todo o dia, a partir das 5h até as 17h. As celebrações das 7, 8 e 17h serão campais. O turista pode aproveitar e conhecer o interior da igreja (construída entre 1746 e 1754), o Museu dos Ex-Votos e suas curiosas peças levadas por pagadores de promessas, a imagem histórica do Senhor do Bonfim (trazida pelo capitão Theodozio Rodrigues de Faria, no dia 18 de abril de 1745), amarrar uma fitinha no pulso ou no gradil do adro ou, ainda, deixar-se rezar com folhas por representantes de alguns terreiros de Candomblé, que estarão na praça.

História

Para o povo baiano, a Igreja do Bonfim é o maior centro da fé católica, e ainda daquelas que, pelo sincretismo, têm no local o ponto máximo da religião. As imagens de Nosso Senhor do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia vieram de Portugal para a Bahia, através do Capitão da marinha portuguesa Theodozio Rodrigues de Faria, chegando no dia 18 de abril de 1745, num domingo de Páscoa e ficando abrigadas na Igreja da Penha, edificada na ponta da península itapagipana, até 1754.

A lavagem da Igreja teve início em 1773, quando os integrantes da "irmandade dos devotos leigos" obrigaram os escravos a lavarem a Igreja como parte dos preparativos para a festa do Senhor do Bonfim, no segundo domingo de janeiro, depois do Dia de Reis. Com o tempo, adeptos do candomblé passaram a identificar o Senhor do Bonfim com Oxalá. A Arquidiocese de Salvador, então, proibiu a lavagem na parte interna do templo e transferiu o ritual para as escadarias e o adro. Durante a tradicional lavagem as portas da Igreja permanecem fechadas durante a lavagem - as baianas despejam água nos degraus e no adro, ao som de toques e cânticos africanos. É uma das mais tradicionais igrejas católicas da cidade, dedicada ao Senhor do Bonfim, padroeiro dos baianos e símbolo do sincretismo religioso da Bahia.

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Fotos: Gilberto Junior// Bocão News


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