Cultura

Após 35 anos de existência, Balé Folclórico da Bahia firma convênio com a Prefeitura de Salvador

Valter Pontes/ Secom
Prefeitura destinará R$ 380 mil para custeio da instituição em 2023  |   Bnews - Divulgação Valter Pontes/ Secom

Publicado em 16/05/2023, às 21h10   Cadastrado por Victória Valentina


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A Prefeitura de Salvador firmou, nesta terça-feira (16), um convênio com o Balé Folclórico da Bahia, durante solenidade no Teatro Miguel Santana. Com o acordo, será destinado o valor de R$ 380 mil em 2023, que vai auxiliar no custeio dos artistas, funcionários do administrativo, na manutenção e no espetáculo do grupo.

A parceira foi assinada pelo prefeito Bruno Reis ao lado do secretário municipal de Cultura e Turismo (Secult), Pedro Tourinho, e pelo presidente da instituição, Vavá Botelho.

O patrocínio também viabiliza a continuidade de projetos da Fundação Balé Folclórico da Bahia, além das oficinas de dança gratuitas abertas à comunidade. Com a pandemia da Covid-19, a instituição parou de se apresentar por falta de recursos oriundos da bilheteria dos espetáculos, além da escassez de turnês, congressos, feiras e convenções, que quase levaram à extinção.

“Precisamos oferecer conteúdo e isso é o que mais temos. Agora precisamos dotar de infraestrutura, equipamentos públicos e parcerias com todos esses grupos responsáveis pela cultura da nossa cidade para que tenham condições de fazer grandes apresentações e, com isso, vender ainda melhor a nossa cidade”, destacou o prefeito.

Bruno Reis também ressaltou que a parceria busca reconhecer o trabalho dedicado que o grupo desenvolve contribuindo ativamente na vida de muitas famílias soteropolitanas. “O Balé Folclórico é uma referência para todos nós e, sem sombra de dúvidas, é um dos nossos principais patrimônios culturais. Além de tudo, é responsável pela formação de tantos bailarinos e bailarinas que transformaram suas vidas a partir da oportunidade que tiveram aqui”, reforçou.

Geração de empregos

Além da manutenção do espetáculo, a parceria com a prefeitura vai possibilitar a geração de emprego fixo para 27 bailarinos, 21 profissionais ligados ao mercado de cultura e 10 funcionários administrativos para atender cerca de 800 pessoas nas oficinas de dança.

Para Vavá Botelho, presidente da instituição, o apoio aconteceu em uma hora muito importante após a pausa da pandemia.

“É o nosso primeiro contato com o poder municipal em 35 anos de atividade do Balé Folclórico da Bahia. Quase encerramos as atividades de forma definitiva e agora estamos voltando com espetáculos no Teatro Miguel Santana, com projetos de turnês, de criação de novas coreografias. A gente precisa mais do que nunca desse apoio”, comemorou.

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