Cultura

Iemanjá: "Tivemos que usar de violência para pegar o kit", relata ambulante

Paulo M. Azevedo / BNews
Ela relatou que ficou na fila da Semop desde o dia 13 de janeiro  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo / BNews

Publicado em 02/02/2023, às 09h20 - Atualizado às 09h20   Bernardo Rego e Milena Ribeiro


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A festa de Iemanjá, realizada tradicionalmente no bairro do Rio Vermelho, em Salavador, no dia 2 de fevereiro, além da tradição religiosa também, é uma oportunidade para os vendedores ambulantes faturarem com a venda de diversos artigos como bebida, comida e flores.

Porém, esses profissionais têm enfrentado dificuldade para ter o direito de trabalhar garantido. As exigências feitas pela Prefeitura para o credenciamento causaram bastante transtorno, segundo a ambulante Carla Melo, de 25 anos, que conversou com a equipe do BNews e contou os desafios para garantir um espaço na festa de Iemanjá.

“Tivemos muita dificuldade com o credenciamento lá na Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). Ficamos na fila desde o dia 13 de janeiro para garantir o espaço aqui no Rio Vermelho. Ao chegar aqui na festa tivemos que usar de violência para pegar o kit além de ter uma longa demora”, destacou.

Melo ainda disse que garantiu o espaço no Carnaval e pontuou que espera lucrar o esperado. Ela também fez questão de agradecer pela vida neste dia de homenagens a rainha do mar. “Gratidão a Deus por estar viva”, salientou.

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