No último dia 26 de maio, a Prefeitura de Salvador através da Secretaria de Mobilidade (Semob), inaugurou o Centro de Controle Operacional (CCO) para monitoramento dos ônibus da capital baiana. Juntamente com a central, foi lançado o CittaMobi, aplicativo gratuito para celulares com intuito de auxiliar os mais de 1,3 milhão de usuários do transporte público.De acordo com a descrição do aplicativo, com o CittaMobi o usuário pode consultar a previsão de chegada do ônibus no ponto em tempo real, além de verificar também os pontos mais próximos de onde estiver, ver ônibus adaptados para cadeirantes, visualização do local exato das paradas, entre outras funcionalidades.
Mas, apenas dois meses após o lançamento, a ferramenta digital já passa a apresentar problemas, que tem deixado usuários insatisfeitos. Desenvolvido pela empresa Cittati Tecnologia, o aplicativo é utilizado em várias cidades do país, mas apenas três capitais incluindo Salvador, e acumula críticas na avaliação dos internautas de outras localidades.
Na capital baiana, a principal reclamação de quem utiliza o CittaMobi é a falta de veracidade de algumas informações apresentadas pelo aplicativo. Em uma imagem recebida pela reportagem do Bocão News, a ferramenta exibe a mensagem "Não há previsões de chegada de veículos para este ponto para as próximas 2 horas". Porém, a parada descrita é uma das mais movimentadas de Salvador, na via exclusiva da Ligação Iguatemi-Paralela (LIP), às 8h23 de uma segunda-feira, o que soou como falha técnica para os usuários, que ficaram insatisfeitos.
A reportagem do Bocão News entrou em contato com o representante da Cittati Tecnologia, responsável pelo aplicativo em Salvador, que afirmou não ter conhecimento de nenhuma falha técnica, mas que vai analisar o problema relatado para um possível esclarecimento. Até o momento do fechamento desta matéria, a reportagem não obteve um posicionamento oficial da empresa.
Outras funcionalidades
Em menos de uma semana de lançamento, o secretário municipal da Mobilidade, Fábio Mota, informou que o aplicativo já tinha novas funcionalidades programadas para a primeira atualização. Dentre as novas funções, a mais destacada foi o chamado "botão do pânico", para que os usuários informassem à Central de Controle Operacional (CCO) quando o ônibus estivesse sendo assaltado. Na época, Mota explicou detalhadamente como a ferramenta iria funcionar e chegou a "jogar" para as costas do Governo o questionamento sobre segurança pública, na possibilidade de que o uso do aplicativo poderia despertar o interesse maior de assaltos.
