Carros riscados: servidores da Cerb apontam retaliação por não aderirem à greve

O movimento grevista na Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb), que dura 54 dias, vem apresentando sinais de hostilidade para os servidores que não aderiram à paralisação. Segundo os relatos, além de agressões físicas, os funcionários que optaram pela continuidade nos serviços são ofendidos moralmente através de xingamentos e, em alguns casos, têm os veículos riscados de forma criminosa no estacionamento da companhia sediada no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

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É o caso de uma servidora que teve o carro, recém-comprado, arranhado. A funcionária contou ao Bocão News que ‘miguelitos’ (objeto pontiagudo de ferro utilizado para furar pneus) foram colocados próximos ao veículo. Ainda segundo ela, que acabara de retornar das férias e agora estaciona em outro local, "é preciso trabalhar para atender as demandas acumuladas". 

A servidora ainda rebate os líderes do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sindae), que negam haver agressão aos servidores. "O direito de ir e vir do cidadão não está sendo respeitado. Dizem que os policiais estão agredindo e não estão. Sem policiamento no local seria pior", afirmou, ressaltando que chegou a ser ameaçada por um líder sindical. 

Segundo foi informado ao site, as agressões e danos ao patrimônio estão sendo registrados pelos servidores na 11ª Delegacia Territorial (DT) de Tancredo Neves.

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